quinta-feira, 25 de abril de 2013

Contra os "políticos profissionais"

 No seu discurso do 25 de Abril, o presidente da Câmara do Cartaxo, Paulo Varanda, ‘disparou’ contra “os políticos profissionais” que, na sua opinião, se têm perdido “nos seus labirintos”, entretidos em actuações e atitudes que em nada contribuem para resolver os problemas dos cidadãos. De uma forma geral, as intervenções dos representantes dos partidos políticos foram no sentido de criticar a evolução que o país tem vindo a ter que, em muitos casos, contraria os valores do 25 de Abril. Carlos Mota, da CDU, foi mesmo ao ponto de dizer que “estamos a ser vítimas de um autêntico terrorismo de estado”, uma vez que o Governo “já nem o Estado de direito respeita, pondo em causa os direitos constitucionais”. É, no fundo, um “Governo de traição nacional” que é suportado por um presidente da República “mesquinho e raivoso”.
Uma opinião partilhada pelo representante do Bloco de Esquerda, Francisco Colaço, que diz estarmos a ser vítimas do “maior ataque jamais sofrido pelo Portugal democrático à própria democracia, ao Estado Social, ao nosso futuro colectivo”.
Pelo PS, a intervenção esteve a cargo de Fernando Ramos que admitiu haver muitos buracos por tapar nas ruas e estradas do concelho, mas ainda assim, garantiu que os buracos que mais o preocupam são “os buracos nos estômagos das nossas crianças” provocados pelas políticas de austeridade que levam a fome a muitas famílias portuguesas.
Pedro Barata, do PSD; criticou os políticos que “querem apenas a cadeira do PS” e centrou boa parte da sua intervenção nas questões locais, defendendo ser preciso “redefinir e redimensionar as opções“ do poder autárquico, que tem de “gastar melhor” e com critério os poucos recursos existentes.

Sem comentários:

Enviar um comentário