sexta-feira, 30 de maio de 2014

O objecto mais útil do mundo





Serve para fazer telefonemas, para receber telefonemas, para ir à net, para consultar o calendário, para usar como calculadora, despertador, máquina fotográfica, câmara de vídeo e sei lá mais o quê.
É, de longe, o objecto mais útil, multifacetado e indispensável do mundo. Não se percebe como é que o ser humano conseguiu viver tanto tempo sem telemóvel.

Gente certa no lugar certo

O meu antecessor fartou-se de promover gente medíocre na Câmara, funcionários amigos ou do seu partido.
O resultado de tudo isto era uma organização caótica se é que se podia chamar áquilo organização. O departamento jurídico funcionava mal, o das obras era um desastre, o administrativo uma desgraça e por aí fora.
De maneira que uma das minhas primeiras prioridades foi colocar a casa em ordem. Por minha vontade teria corrido com toda aquela cambada de incompetentes, mas como estamos a falar de função pública, isso não e possível, pelo que me limitei a encostá-los e a colocar gente competente à frente de todos os departamentos.
Por acaso, reparei depois, é tudo malta que me apoiou na campanha. Uns de forma declarada, outros de maneira mais discreta, passando-me informação sobre a forma incompetente como o então presidente geria os recursos públicos.
Mas é óbvio que não foi por serem meus apoiantes que os promovi. Foi por serem excelentes profissionais, claro.

SÉRIE 'EU É QUE MANDO AQUI':

quinta-feira, 29 de maio de 2014

Jejum de futebol durante 40 dias

O Brasil, terra de gente maluca por futebol, deixou o mundo em estado de choque, ao mostrar que nem todos os seus habitantes pensam que ganhar - ou organizar - uma 'Copa' de Futebol é o melhor que lhes pode acontecer. Parece que há quem ache que há umas questões um bocadinho mais importantes, como o preço dos transportes, a educação, a saúde e outras bagatelas do género.
E, por essa razão, tem havido um conjunto de manifestações e tentativas de boicote do evento. Um das mais recentes - embora não assumida - teve como protagonista Edir Macedo, o líder da Igreja Universal do Reino de Deus, que veio decretar um "jejum de 40 dias" para os seus fiéis. Refira-se que se trata de um jejum pouco comum, que não tem a ver com comida, trata-se de "um jejum de informação, de rádio, televisão, distracções e diversão". Portanto, nada de ir ver os jogos, nem de ouvir os relatos na rádio ou assistir às transmissões na TV.
Se a moda pega, e tendo em conta a quantidade de igrejas que há no Brasil, os estádios vão estar às moscas e no final do Mundial, não haverá brasileiro que saiba afinal quem ganhou a 'Copa'.

quarta-feira, 28 de maio de 2014

Detidos por tentativa de homicídio de seis pessoas

A PJ anunciou a detenção de três homens, com idades compreendidas entre os 20 e 30 anos, por presumível prática de seis crimes de homicídio tentado, ocorridos no concelho do Fundão, no passado dia 14 de abril de 2014, de que foram vítimas um homem de 33 anos de idade, uma mulher de 28 anos de idade e quatro crianças de idade inferior a 12 anos de idade, filhos do casal. 
O Jornal de Notícias adianta mais algumas informações.  

Larissa e Andressa à bulha por causa do Mundial de Futebol


Lembra-se de Larissa Riquelme, a adepta da selecção do Paraguai que se tornou famosa no último Mundial de Futebol? Ela quer manter o protagonismo neste Mundial, mas, pelos vistos, tem concorrência. Trata-se da vice-Miss Bumbum 2012 Andressa Urach, aquela que passa a vida a dizer que fez sexo com Cristiano Ronaldo. As duas andam numa guerra de palavras que já faz as delícias dos jornais brasileiros, como se pode ver aqui. Agora, bonito mesmo vai ser se as duas se encontrarem no Mundial.

Mais de 20 mil milhões de euros escondidos em contas suiças que não pagam impostos em Portugal

Uma excelente entrevista para ler no Expresso Diário (embora apenas para assinantes). O entrevistado é o economista Gabriel Zucman, a propósito de um livro que lançou sobre evasão fiscal e off-shores.
No que a Portugal diz respeito, há uma afirmação importante, a de que haverá cerca de 30 mil milhões de euros em bancos suiços, sendo que cerca de 80 por cento (cerca de 24 mil milhões de euros) é dinheiro não declarado ao fisco português e que, por isso, não paga qualquer tipo de imposto no nosso país. Se fosse declarado e pagasse, por qualquer via, uma taxa mínima que fosse, por exemplo, de 10 por cento, o Estado português arrecadaria mais 2,4 mil milhões de euros. E assim já não seria necessário ir tão fundo aos nossos bolsos.

terça-feira, 27 de maio de 2014

Vinhos do Tejo premiados

Foi no magnífico cenário do Convento de S. Francisco, em Santarém, que teve lugar a Gala de entrega de prémios do V Concurso de Vinhos Engarrafados do Tejo.
A Encosta do Sobral foi distinguida com o Prémio Empresa Excelência 2013, enquanto que o seu enólogo, Pedro Sereno, foi considerado o Enólogo do Ano.
Em destaque esteve também a Quinta dos Penegrais, que recebeu o prémio Empresa Dinamismo 2013.
O júri distinguiu oito vinhos com medalhas de Prata, enquanto que as de ouro foi atribuídas a 27. Aqui o destaque maior foi para a Adega Cooperativa do Cartaxo que viu quatro dos seus vinhos serem premiados com este galardão.
Mas as medalhas mais apetecíveis da noite eram as de Excelência. Na vertente de tinto, o produtor distinguido foi a Enoport United Wines, pelo seu vinho Quinta de S. João Batista Special Selection Touriga Nacional, de 2010.
Na categoria Branco houve um empate na pontuação, pelo que o prémio foi entregue à Adega Cooperativa de Almeirim, pelo seu vinho Portas do Tejo 2013, e também à Quinta da Ribeirinha a premiar a qualidade do vinho Vale de Lobos 2013.
O Concurso de Vinhos Engarrafados do Tejo é promovido pela Comissão Vitivinícola Regional do Tejo, em parceria com a Confraria Enófila de Nossa Senhora do Tejo. Participaram na edição deste ano 30 produtores, com um total de 114 vinhos.

Precisa de uma arma?


Nos próximos dias 2 e 3 de Junho, a Polícia de Segurança Pública (PSP) vai realizar, no Auditório do Comando Metropolitano de Lisboa, da Polícia de Segurança Pública, sita em Avenida de Moscavide, s/n - Edifício da PSP - 1885-502 Moscavide, um leilão de armas1, por meio de licitação verbal com entrega à melhor oferta.
Poderão participar neste leilão:
• Os cidadãos legalmente isentos de licença de uso e porte de arma;
• Os titulares de licença de uso e porte de arma adequada à classe da peça em leilão;
• Os armeiros detentores de alvarás dos tipos 2 e 3, consoante a classe das peças presentes a leilão;
• Os titulares de licença de coleccionador e as associações de coleccionadores com museu.

Para este leilão a PSP selecionou um total de 250 armas, em perfeito estado de funcionamento e em boas condições de manutenção, distribuídas pelas seguintes classes:
• Classe B – 60;
• Classe B1 – 60;
• Classe C – 20;
• Classe D – 100;
• Classe G – 10.
O preço base de licitação consta na etiqueta afixada junto a cada arma (lote) em exposição, e foi indicado como sendo suficientemente baixo, permitindo que possam ser licitadas por vários interessados.
Por uma questão de segurança e transparência, será efectuada uma verificação sumária no âmbito dos limites de detenção, em especial das armas da classe B e B1.
NOTA : As armas estão em exposição, para exame dos interessados, no Comando Metropolitano de Lisboa, da Polícia de Segurança Pública, sita em Avenida de Moscavide, nº. 88 - Edifício da PSP – 1886- 502 Moscavide, devidamente catalogadas, nos dias 26, 27, 28, 29 e 30 de Maio de 2014, das 10H00 às 12H00 e das 14H00 ÀS 16h00.
http://www.psp.pt/Pages/armasexplosivos/Leilao_Armas_01-2014.aspx

(Fonte: PSP)

Câmaras sem dinheiro para pagar salários

Até há bem pouco tempo era praticamente impossível alguém falar em problemas no pagamento de salários na função pública. 
E, se não conseguir fechar um acordo com o Santander Totta, banco que lhe está a penhorar as verbas que deveria receber do pode central, será praticamente impossível pagar salários. O acordo com a instituição bancária parece estar quase concluído, mas… falta o quase.

Outra câmara cujos responsáveis não devem saber o que fazer à vida é a de Portimão. Quer nesta, quer na do Cartaxo, esperava-se com ansiedade que chegasse o dinheiro do Plano de Apoio à Economia Local (PAEL), um empréstimo do poder central, para conseguirem pagar uma parte significativa das suas dívidas. Só que, na Sexta-feira, ficou a saber-se que o Tribunal de Contas chumbou este empréstimo à Câmara de Portimão e, muito provavelmente, o mesmo vai acontecer à do Cartaxo.

Os responsáveis das duas autarquias já pensam no próximo mecanismo que o Governo e a Assembleia da República estão a preparar, o Fundo de Apoio Municipal, relativamente ao qual não se sabe ainda grandes pormenores, nem, em concreto, quando entrará em vigor. 
E até que isso aconteça, é preciso continuar a pagar salários e outras despesas básicas…

segunda-feira, 26 de maio de 2014

Disco de Paulo Varanda ainda não saiu

Que os políticos são bons a dar-nos música já todos sabemos. Mas nas últimas autárquicas no Cartaxo, houve um, -  Paulo Varanda - que experimentar outro tipo de música. Na altura era presidente de Câmara. Entretanto, perdeu as eleições, mas ainda não editou um disco.

Este tipo de democracia que temos é uma farsa

Não vão em conversas. Não foi o PS que ganhou as eleições. Nem a CDU e muito menos o MPT. Lamento dizê-lo, mas quem venceu este acto eleitoral foi o 'meu partido'. Meu e de mais 6,396 milhões de pessoas. Todos com óptimas razões para darem nega ao pseudo sistema democrático que temos.
No meu caso, devo confessar que apenas não votei porque ainda estou recenseado a centenas de quilómetros do local onde vivo actualmente. E, se tivesse ido às urnas, teria 'votado' num 'partido' ainda pequeno, mas que tem vindo a crescer de forma sustentada nos últimos anos: o do voto em branco.

O actual sistema político que temos só muito remotamente pode ser considerado democrático. Uma democracia pressupõe que se possa ser eleito para quelquer cargo e que se possa votar livremente em quem queremos. E que o voto da maioria sirva para definir as políticas do país. Só que isso não acontece. São meia-dúzia de iluminados que decidem quem vai nas listas, pelo que, logo aí, a coisa, em termos de liberdade de escolha, fica muito limitada.
Depois porque, em democracia, é suposto o nosso voto ter consequências. Como se sabe, nesta altura e em Portugal, isso não acontece. Nem nas legislativas e muito menos nas europeias. Mesmo que ganhasse a CDU ou o Bloco nada mudaria de substancial. Estamos de pés e mãos atados e com a corda no pescoço. Quem manda nisto e quem decide a nossa política são uns tipo que nem fazemos ideia que existam, que nunca se apresentaram a votos em Portugal e muitos deles nem sequer alguma vez cá meteram os pés.

No fundo, o sistema de voto supostamente democrático, nesta altura - e lamento dizê-lo - apenas serve para alimentar uma forma não-democrática de Governo do país. Para que as pessoas se mantenham na ilusão de que a sua opinião conta  e que o seu voto serve para alguma coisa e se mantenham calmos e mansos e não arrejem problemas de maior a quem, de facto, tudo decide. No fundo, isto tudo é uma farsa.
É um peditório para o qual eu e, pelos vistos, muitas outras pessoas já demos.

(Opinião, Jorge Eusébio)

quinta-feira, 22 de maio de 2014

Praticamente não há crimes no país


Na sua passagem pelo Cartaxo, o ministro da Administração Interna lá veio com a lenga-lenga de que os arautos da desgraça, em termos de segurança, devem meter a viola no saco. Afinal, diz ele, apesar dos tempos difíceis que vivemos, não há caos, o país continua a ser seguro e os indicadores dizem que a criminalidade até tem diminuído.
Aos anos que eu ouço esta conversa da boca de inúmeros secretários de Estado, ministros e primeiros-ministros! Sempre que há um indicador parcial positivo, eles agarram-no com unhas e dentes, esquecem tudo o resto e dizem que o país está mais seguro.
Se a realidade os fosse levar a sério, de certeza que, por esta altura, já não havia crimes no país. Pois se eles descem todos os anos...
E, se calhar, até nem há. O problema, acrescentou o ministro, (também é um clássico),  não é tanto a insegurança real, é mais a insegurança "psicológica", uma doença que parece afectar, em maior percentagem, a população mais idosa e isolada. Aparentemente, trata-se de pessoas mal informadas, que sentem medo sem razão, não sabem que, praticamente, já não há crimes nem criminosos no país.
Mas isso é algo que vai mudar, pois o ministro já instruiu os polícias para irem junto dessa gente levar-lhes a boa nova.

(Opinião, Jorge Eusébio)

As melhores 'pérolas' de Assunção Esteves

Esta senhora consegue ter tantos ou mais problemas com a língua portuguesa do que Jorge Jesus. A grande diferença é que Jorge Jesus ganha títulos e ela não. Para além de ser a segunda figura da República, o que lhe dá um bocadinho mais de responsabilidade do que a um treinador da bola. Não se podia atribuir uma reforma à senhora e mandá-la para casa? Ah, não é preciso, parece que já tem uma reformazita... 

quarta-feira, 21 de maio de 2014

O vídeo mais polémico do momento


Não nos lixes, S. Pedro



Tiro roupa de Verão do armário, coloco roupa de Verão no armário. Tiro roupa de Inverno do armário, coloco roupa de Inverno no armário. Saio com guarda-chuva e não chove. Saio sem guarda-chuva e volto a casa encharcado até aos ossos.
S. Pedro, não nos lixes nem nos dês cabo da paciência e da saúde. Para isso já cá temos a crise, a troika, o Passos, o Portas, a Merkel… Chega e sobra, acredita.

(Opinião, Jorge Eusébio)

terça-feira, 20 de maio de 2014

Esquadra escapa a segunda inauguração



Afinal, a data oficial de inauguração da nova esquadra da PSP do Cartaxo continua a ser 15 de Outubro de 2013, data em que o então presidente da Câmara, Paulo Varanda, resolveu colocar lá uma placa com o seu nome e fazer uma cerimónia de inauguração. Na altura, não apareceu ninguém do Governo nem da PSP, mas Paulo Varanda continua a achar que tomou a atitude certa e está convicto que os agentes da PSP já podiam utilizar as instalações há, pelo menos, sete meses.
Para evitar o embaraço de uma segunda inauguiração, o ministro da Administração Interna optou por dizer que estava a realizar uma visita testemunhando a entrada em funcionamento da esquadra. E depois dos discursos, no exterior, numa sessão dedicada a comemorar o 138º aniversário da PSP do distrito, o ministro e a comitiva iniciaram então a visita no edifício. Logo no hall de entrada lá estava a placa deixada por Paulo Varanda, que o ministro ou não viu ou resolveu ignorar.

segunda-feira, 19 de maio de 2014

Repartições de Finanças ambulantes


Lembram-se das antigas carrinhas da Gulbenkian, que iam às terras que não tinham bibliotecas disponibilizar livros às pessoas?
Pois bem, parece ser isso que o Governo quer fazer, mas agora numa outra versão, levando os serviços públicos às populações das terras em que já fechou ou prepara para fechar repartições de Finanças, Segurança Social ou Gabinetes de Inserção Social.
Outra hipótese, segunda esta notícia do Observador, é que Câmaras ou Governo disponibilizem transporte para as pessoas se deslocarem a uma localidade onde ainda existam estes serviços.
Francamente, acho que o mais fácil e barato para o Estado era fazer um decreto que obrigasse as pessoas todas a irem morar para Lisboa e pronto. Pensem nisso.

(Opinião, Jorge Eusébio)

Toda a história da esquadra que vai ser inaugurada... pela segunda vez



Esta Terça-feira é inaugurada... pela segunda vez, a nova esquadra da PSP do Cartaxo. A abertura de portas do edifício está integrada nas comemorações do 138º aniversário da PSP do distrito, que deverão ser presididas pelo ministro da Administração Interna.

Acontece que a esquadra já havia sido inaugurada uma vez, em Setembro do ano passado, pelo anterior presidente da Câmara, Paulo Varanda, embora à revelia do Governo e da PSP. O autarca considerava – e considera – que o edifício tinha condições para abrir portas, pelo que não fazia sentido que os agentes da PSP continuassem a trabalhar em instalações com poucas condições.

O processo de construção e abertura da esquadra já leva mais de cinco anos. O primeiro protocolo assinado entre a Câmara e o Ministério da Administração Interna foi assinado em 21 de Janeiro de 2009. A partir daí, as obras começaram a surgir e iam, ora avançando, ora parando, em parte por a empresa não receber o que era devido. Empresa que acabou por falir, o que atrasou ainda mais o processo.
Quando, finalmente, o edifício ficou praticamente concluído, Governo e autarquia descobriram que o protocolo inicial não incluía verbas para os trabalhos no espaço exterior e área envolvente. Para resolver o problema, o então director-geral de Infraestruturas e Equipamentos do Ministério da Administração Interna, João Alberto Correia – recentemente detido por suspeitas relacionadas com adjudicações de construção de edifícios da PSP - deslocou-se ao Cartaxo e assinou com a autarquia um novo protocolo, através do qual o Ministério da Administração Interna assumiu o compromisso de suportar um custo até ao montante de 20% do valor da empreitada total, correspondendo a cerca de 300 mil euros.

Para não variar, no entanto, no local, as intervenções continuaram a desenvolver-se devagarinho, até que o então presidente da Câmara acabou por resolver inaugurar o edifício, através da colocação de uma placa com o seu nome, naquele que foi o seu último acto público naquela condição.
O edifício manteve-se fechado e, em Novembro, soube-se que o equipamento que estava na esquadra foi transportado para Lisboa, regressando mais tarde ao local de origem.
No entanto, em entrevista à TEJO – Rádio Jornal, o agora vereador Paulo Varanda garante que boa parte do material que lá está agora não é o original, mas equipamento em segunda-mão. O autarca critica todo este processo e insinua que o atraso na construção e na abertura da esquadra teve motivação política.