segunda-feira, 5 de agosto de 2013

Mais três candidaturas entregues

Movimento pelo Cartaxo

Bloco de Esquerda

CDS
Ficou hoje completo o quadro de candidaturas às eleições autárquicas no Cartaxo, com a entrega no Tribunal dos processos do Movimento pelo Cartaxo, do Bloco de Esquerda e do CDS. Isto depois de, na Sexta-feira, PS, PSD e CDU terem feito o mesmo.
O Movimento pelo Cartaxo tem como rosto mais visível o actual presidente da Câmara, Paulo Varanda, que quer manter-se no cargo e arranca “com muita confiança em merecer os votos dos cartaxeiros”, até porque “temos mostrado projectos e trabalho de equipa”.
Por se tratar de uma candidatura independente, houve a necessidade de proceder à recolha de assinaturas. Um processo trabalhoso mas que não teve dificuldade de maior, uma vez que foram recolhidas muito mais do que as que eram exigidas. No total, “reunimos 3940 assinaturas” quando eram necessárias apenas cerca de mil.
Também no que diz respeito à constituição da equipa, Paulo Varanda garante não ter sentido grandes dificuldades em conseguir os elementos que queria, os quais têm as mais diversas afinidades políticas, “desde o Bloco ao CDS”.
Desfazendo algumas dúvidas sobre a participação no acto eleitoral, também o Bloco de Esquerda assumiu a entrega do processo. Só vai concorrer à Câmara, Assembleia Municipal e União de Freguesias Cartaxo/Vale da Pinta mas, diz o seu candidato à presidência da Câmara, Francisco Colaço, “naturalmente que nós concorremos para ganhar e para trazer a justiça e a solidariedade ao concelho do Cartaxo”.
As dúvidas tinham surgido após, de forma surpreendente, os dois elementos do Bloco de Esquerda na Assembleia Municipal terem anunciado que não participariam nas listas. Francisco Colaço aceita os argumentos apresentados, considera que desempenharam as suas funções “de uma forma exemplar e os cartaxeiros atestam isso, mas as pessoas cansam-se, querem dedicar-se um pouco mais às suas vidas”. De qualquer forma, está convicto que ambos continuarão a dar a sua colaboração ao Bloco.
A grande surpresa destas eleições é participação do CDS que, no entanto, apenas concorre à Câmara. Recorde-se que, depois de vários anos de inactividade, o partido reapareceu no concelho em Novembro do ano passado. Realizou duas iniciativas, após o que deixou de ter qualquer visibilidade no concelho, pelo que esta candidatura pode considerar-se uma surpresa. Ana Paula Inglês, líder da concelhia e candidata à presidência da Câmara, rejeita essa ideia, diz que “não foi uma candidatura de última hora”, trata-se de uma etapa de um projecto que tem um horizonte de quatro anos. Está consciente das limitações que o CDS tem no concelho e, por isso, não espera uma grande votação, sendo o seu objectivo “alcançar um resultado melhor do que nas autárquicas de 2005”, as últimas em que o seu partido concorreu.
A nível nacional e em muitos concelhos, PSD e CDS estão coligados, uma situação que, aparentemente, nunca foi opção no Cartaxo. “Nunca houve disponibilidade do PSD para conversar connosco e nós também não nos motivámos para conversar com o PSD” para tentar formar uma coligação.

Sem comentários:

Enviar um comentário