sábado, 4 de maio de 2013

O Cartaxo merece esperança


Texto de Francisco Colaço, do Bloco de Esquerda/Cartaxo, publicado nesta edição do POVO DO CARTAXO, jornal que pode assinar aqui.

O Cartaxo necessita de uma candidatura de esperança, de dignidade, de justiça, de luta sem medos pela verdade. A nossa base programática assenta num Plano de Emergência Social, que apresentaremos e que lutaremos para ser aprovado e implementado: Responder à Emergência Social
1-A grave situação económica e social resultante das políticas definidas pela Troika com o acordo do PSD, CDS e PS fustigam o país, traduzindo-se numa diminuição do rendimento da generalidade das famílias, no desemprego galopante e na consequente perda do poder de compra das famílias, o que arrasta muitas empresas, especialmente as de menor dimensão para graves condições económicas. Nesta situação impõe-se a necessidade de respostas claras das políticas autárquicas. Para além de propostas com consequências económicas e sociais já acima enunciadas, importa perante este cenário apresentar medidas adicionais de resposta a esta situação de emergência social.
2–Desde logo, importa que haja uma estrutura de diagnóstico e identificação das situações de risco de carência social, contando para o efeito com a colaboração das Juntas de Freguesia, comunidade escolar e IPSS’s, que deverão também sugerir políticas de minimizações dos efeitos nefastos da crise. O combate à carência alimentar e de outros bens essenciais deve ser levado a cabo através da existência de cantinas e lojas sociais.
3–De igual forma, considerando os efeitos do incumprimento dos contratos de crédito para aquisição de habitação própria e os efeitos da nova lei do arrendamento, deve ser promovida a existência de bolsas municipais de habitação, destinadas não apenas ao alojamento em situações de aguda necessidade, mas também a promover o acesso ao arrendamento a preços controlados. Deverão ainda ser implementados programas de combate ao abandono escolar, promovendo-se a criação de uma bolsa de livros escolares, alimentada também por empréstimos e doações, assegurando o acesso de todas as crianças a material didático e ao pequeno-almoço nas escolas, contribuindo por esta via uma alimentação mais equilibrada.
4-Em tempo de crise as autarquias precisam de ter uma particular sensibilidade social, através de equipas de apoio integrado que combatam a exclusão social e prestem apoio a quem, por opção ou empurrado pela crise, faz da rua a sua casa. Estas equipas multidisciplinares podem e devem ser alargadas às associações e instituições que integram as redes sociais concelhias, onde estas existam, sendo indispensável criá-las e dinamizá-las face à emergência social que vivemos. Os autarcas do Bloco de Esquerda conhecem a população que representam.

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