quarta-feira, 22 de maio de 2013

Joaquim Agostinho era uma pessoa extraordinária


Foi companheiro de Joaquim Agostinho. Que recordações tem dele?
Era uma pessoa extraordinária, um tipo que vindo do nada, vindo da terra, como eu, das raízes das províncias, ele no concelho de Torres Vedras, também muito rico em ciclistas, era uma pessoa muito pura com uma personalidade muito própria, muito bem-disposto, para além das suas qualidades como atleta que eram foram de série.

Foi colega dele durante quanto tempo?
Inicialmente, fui companheiro de equipa no Sporting, no meu início, enquanto júnior e ele na altura já um consagradíssimo corredor, tive o privilégio nessa altura de poder conviver de perto com ele. Depois há um período em que o Sporting encerra a actividade, em 1975, e eu só tive o privilégio de estar de novo muito mais perto dele quando me convida para a sua equipa em 1980 para França e com ele participei todo o ano inclusive, na Volta a França, a seu lado. Esses foram os momentos mais marcantes. Infelizmente a vida separa-nos, novamente, eu volto para Portugal por um belíssimo contrato que me é proposto pelo Futebol Clube do Porto, com consentimento dele, digamos assim. Só em 1984 o reencontrei, quando o Joaquim Agostinho regressa e esse foi, infelizmente, um momento marcante pelo facto de o termos perdido, num fatídico acidente na Volta ao Algarve.

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