segunda-feira, 7 de janeiro de 2013

Comissão de Jurisdição Regional defende legitimidade das directas no PS/Cartaxo

A Comissão Federativa de Jurisdição do PS/Ribatejo declarou improcedente o pedido de impugnação das directas realizadas no PS/Cartaxo, em 11 de Dezembro. Um grupo de militantes apoiantes de Paulo Varanda entendia que os prazos e estatutos do partido não tinham sido cumpridos, o que levou a que muitos socialistas que não tinham as quotas pagas tivessem sido impedidos de votar nas eleições que tinham como objectivo escolher o candidato do PS à presidência da Câmara do Cartaxo. Pelas contas destes militantes, entre os quais se contam Bernardo Pereira e Fernando Ramos, o acto eleitoral deveria ter sido realizado no dia 15 e não no dia 11.
Para além disso, alegam que o presidente da Federação e o próprio secretário-geral do partido tomaram a iniciativa de adiar as directas, de forma a permitir a maior participação possível dos militantes. Uma alegação que o órgão de jurisdição regional deu como não provado. Também considera que a Comissão Política fez bem as contas e respeitou os estatutos e regras internas ao marcar as eleições para 11 de Dezembro.
Recorde-se que nos boletins de voto constavam os nomes de Pedro Magalhães Ribeiro e de Paulo Varanda como os possíveis candidatos à presidência da Câmara. Magalhães Ribeiro obteve 147 votos contra apenas seis do actual presidente da Câmara. No entanto, Paulo Varanda diz não perceber o porquê do seu nome aparecer nos boletins de voto, uma vez que sempre havia dito não concorrer às directas. Para além disso, veio classificar o acto eleitoral como "nulo" e como "uma fraude que resulta de esquemas mafiosos". Posteriormente, veio assumir que, em quaisquer circunstâncias, vai levar o seu mandato na Câmara até ao fim e deixou em aberto a possibilidade de se candidatar à frente de uma lista independente.

PARA LER DAQUI A POUCO: Pedro Magalhães Ribeiro já se vê como candidato do PS

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