quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Guerra aberta no PS/Cartaxo


Depois da marcação de eleições directas no PS/Cartaxo para decidir quem vai representar o partido nas próximas autárquicas, rebentou publicamente a guerra entre as duas facções. Na internet surgiu um documento, supostamente apoiado por todos os presidentes de Junta do PS, de apoio ao actual presidente de Câmara, Paulo Varanda, e de fortes críticas à concelhia dirigida por Pedro Magalhães Ribeiro que já assumiu formalmente querer ser ele o candidato do PS à presidência da Câmara.

Aí pode ler-se que da parte de Pedro Magalhães Ribeiro tem havido atitudes que “pretendem denegrir a actividade do executivo camarário” e que está a ser desenvolvido um autêntico processo de “assassinato político” de Paulo Varanda.
O presidente da Junta de Vale da Pinta, Fernando Ramos, dá a cara pelo documento e, em entrevista à Rádio Cartaxo, manifesta total apoio a Paulo Varanda que entende estar a fazer um bom trabalho e, por esse facto, deve ser o candidato do PS em 2013. Se o PS for por outro caminho está a demonstrar “ingratidão” por alguém que assumiu o poder em circunstâncias muito difíceis. Lança também críticas, quer ao presidente da Distrital, quer ao secretário-geral por entender que já deviam ter tomado o assunto em mãos. Até porque, alega, Paulo Varanda não tem, na disputa interna, as mesmas condições colocadas ao dispor de Pedro Magalhães Ribeiro.
Também em declarações a esta rádio, o visado nesta acusação diz que o facto de ser presidente da concelhia não lhe dá qualquer tipo de vantagem, uma vez que a condução do processo eleitoral interno é da competência da Mesa da Comissão Política, da qual não faz parte. Quanto à possibilidade de António José Seguro chamar a si a decisão final, confirma que, enquanto secretário-geral, “tem essa prerrogativa estatutária”, mas não parece temer que a vá exercer, devendo ser os militantes a decidir, através de directas, quem querem que os represente nas autárquicas.


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