Texto do presidente da PSD/Cartaxo, Jorge Nogueira, publicado nesta edição do POVO DO CARTAXO, jornal que pode assinar aqui.
É urgente
responsabilizar e traçar um rumo de esperança
As Eleições Autárquicas são sempre um
momento de partilha e de esperança… de partilha de resultados alcançados no
anterior mandato e de esperança em relação aos desafios dos próximos quatro
anos.
E desse ponto de vista, as próximas
eleições no Cartaxo estão há muito marcadas pela partilha de resultados muito
negativos, que levaram à falência da autarquia e à necessidade de um resgate
que ao longo de 20 anos custará cerca de 74 milhões de euros. Bem como serão
marcadas pela desesperança que muitos sentirão em relação aos autarcas eleitos
pelo Partido Socialista que trilharam o caminho do abismo e que não souberam ou
não quise-ram ouvir os social democratas para evitar o descalabro.
As próximas Eleições Autárquicas marcam
o fim de um ciclo para muitos dos concelhos e freguesias do País. No caso do
nosso concelho, as eleições autárquicas representam bem mais do que o fim de um
ciclo até porque é hoje facilmente constatável por todos os cidadãos que a
actual situação do concelho é bem pior do que aquela que existia no início da
década de 2000. No Cartaxo vamos ter que recomeçar muitas coisas… coisas
simples e concretas como é o caso do restabelecimento da confiança entre
cidadãos e autarcas.
Ao longo dos últimos 12 anos, os
autarcas do Partido Socialista, representados no próximo acto eleitoral por
Pedro Ribeiro e Paulo Varanda, não conseguiram encontrar um modelo de
desenvolvimento sustentável para o concelho e assim destruíram os sonhos e a
esperança de toda uma comunidade.
O orgulho no Cartaxo, sentido por
dezenas de milhares de cartaxeiros ao longo de décadas, foi completamente
abalado nos últimos anos, sendo hoje imperioso recuperar a paixão pela nossa
terra. É hoje recorrente ouvirmos os cidadãos recordarem com saudade o tempo em
que o Cartaxo era por todos considerado como uma terra harmoniosa, limpa e em
que a qualidade de vida imperava.
E não se pense que os problemas que
deitaram por terra o orgulho no concelho são questões de grande magnitude. Se
ouvirmos as pessoas sabemos bem que a resolução dos problemas da degradação das
nossas estradas e ruas, do saneamento básico, da falta de limpeza das ruas e
jardins, da falta de espaços verdes bem cuidados, a par da falta de
investimentos que possibilitem o desenvolvimento, sem esquecer os problemas
criados no coração da cidade, poderão contribuir decisivamente para recuperar o
brio da nossa terra.
Nas próximas Eleições Autárquicas os
cidadãos vão ser convocados a responder a algumas questões simples mas
determinantes para o nosso futuro a curto e médio prazo.
A primeira dessas questões tem a ver com
confiança. Estarão os eleitores disponíveis para confiar naqueles que, desde
2001, apresentaram projectos mirabolantes, fantasiosos e despesistas para o
concelho, sem cuidarem de questões básicas e vitais para o dia-a-dia dos
munícipes?
A segunda questão também incide na
confiança. Acreditarão os eleitores que aqueles que contribuíram ao longo dos
últimos 12 anos para a falência da Câmara Municipal e que foram obrigados a
pedir um resgate financeiro no valor de 74 milhões de euros estarão em
condições de recuperar o concelho?
A terceira questão tem a ver com
esperança. Todos sabemos que os próximos anos serão de grande rigor e muito
exigentes em transparência e competência. Só assim é que os cartaxeiros poderão
ter esperança na recuperação do nosso concelho. E a esperança entronca, de uma
forma muito concreta, naquilo que os social democratas do Cartaxo têm dito,
pelo menos desde 2001, quando ano após ano afirmaram que as opções dos autarcas
socialistas iriam fazer regredir o concelho e retirar a capacidade de
incentivar um desenvolvimento sustentável.
A esperança e o optimismo estão do nosso
lado. Do lado daqueles que sempre se bateram para evitar o caminho do abismo em
que seguiram os autarcas socialistas desde 2001 e que tantos prejuízos estão e
irão provocar a todos os cidadãos. Os social democratas do Cartaxo estão à
altura dos próximos desafios. O futuro do nosso concelho tem de começar a ser
reconstruído e em Outubro, connosco, começará a ser uma realidade.
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