O PSD não se está a deixar atrasar um bocado na escolha
dos seus candidatos para as autárquicas?
Considero que sim, isso já devia estar a ser preparado há
algum tempo. Mas ainda vamos a tempo, desde que se comece já e durante o
próximo mês, a planear o que vai ser a nossa estratégia para as eleições
autárquicas. No que é o possível planeamento autónomo da JSD para as
autárquicas, estamos a delinear uma série de acções e de iniciativas que
pretendemos ver realizadas nessa altura, mas sempre viradas para a nossa
juventude.
A que atribui este silêncio do PSD em relação à questão? Não tenho falado
com os elementos do PSD sobre essa matéria. Vou primeiro sondar o que a minha
comissão política e os meus militantes querem e depois é que irei abordar o
presidente do PSD sobre essa matéria, porque se tem que tratar efectivamente do
que vai ser a campanha. Se muitas vezes as decisões são difíceis, grave é não
as tomar, seja elas boas ou más, o que importa é tomá-las. Temos que começar a
trabalhar nisso, se há candidatos a mais, se há candidatos a menos, o PSD terá
que resolver isso, se precisar da ajuda da JSD, contará certamente com ela,
estaremos sempre disponíveis, mas o certo é que o tempo começa a escassear.
O PSD teve nas últimas eleições o melhor resultado
autárquico de sempre, acha que seria uma boa opção voltar a apostar em Paulo Neves como
candidato?
Paulo Neves fez um bom trabalho, também não sei se estará
disponível, não sei se é intenção dele voltar ou não a ser candidato. As
eleições autárquicas prendem-se muito nas pessoas e não nos partidos.
(Assine aqui o jornal O Povo do Cartaxo)
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