Há vários anos que há promessas, intenções, concursos e
até uma adjudicação. As obras ainda começaram, mas logo foram interrompidas e a
população do Setil continua a esperar e a desesperar por um acesso minimamente
decente à cidade do Cartaxo.
A empresa que ganhou a empreitada (Civilvias) está em
graves dificuldades financeiras e não tem capacidade para concluir a intervenção,
disse o presidente da Câmara do Cartaxo, Pedro Ribeiro, numa sessão do
executivo camarário, em resposta a um cidadão que foi saber em que fase está o
processo. Daí que a ideia da autarquia fosse rescindir o contrato e avançar
para um novo concurso público.
Mas, entretanto, surgiu o interesse de uma outra
empresa (Pragosa) pegar na obra e, nesta altura, estão a desenvolver-se
negociações para que a Civilvias lhe ceda a sua posição, o que, a
concretizar-se, tornará o processo mais célere.
Outro dos problemas tem a ver com o valor da obra que é
demasiado elevado para a autarquia. Daí que os serviços técnicos estejam a
passar a pente fino as intervenções constantes no concurso original e a dele
retirar todas as que não sejam absolutamente essenciais, de forma a baixar o preço
da empreitada.
Na última sessão do executivo, Pedro Ribeiro mostrou-se
esperançado em conseguir um acordo entre as duas empresas, de forma a permitir
o início da intervenção o mais rapidamente possível, para que esteja concluída antes
do final do ano. Caso isso não aconteça, a Câmara perde os fundos comunitários
previstos para a empreitada.
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