Os presidentes das Câmara de Benavente e de Salvaterra
de Magos manifestam-se contra a obrigatoriedade de serem os municípios a
financiar metade do Fundo de Apoio Municipal que tem como objectivo ajudar as
câmaras em pior situação financeira.
É que a verba que vão ter de desembolsar, ao longo de
sete anos, é vultuosa. No caso de Benavente, pelas contas de Carlos Coutinho,
vai ter de entregar ao Fundo cerca de um milhão de euros. Também o seu colega
de Benavente, Hélder Esménio, fez as contas e chegou à conclusão que vai ter de
pagar 605 mil euros.
Os autarcas dizem tratar-se de uma punição sem sentido
para as câmaras que souberam gerir os dinheiros públicos. Por outro lado,
lembram que, no geral, o sector autárquico, deu um contributo positivo para a
diminuição da dívida pública e defendem que deveria ter sido encontrada para as
autarquias em maiores dificuldades uma solução parecida com a que se encontrou
para a banca.
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