Texto de opinião de Francisco Colaço, coordenador do Bloco de Esquerda do Cartaxo, que pode ser lido nesta edição do jornal O POVO DO CARTAXO
1- Os
serviços públicos prestados pelas autarquias devem ser de acesso universal e
evidenciar critérios de qualidade.
2– No
acesso aos serviços públicos, as autarquias locais deverão promover a
facilidade de acesso das populações, quer quanto à localização física da
prestação dos mesmos, quer quanto à sua acessibilidade via Internet, quando
esta for possível e adequada.
3– A
localização da prestação de serviços públicos deverá ter em consideração as
distâncias da população e a necessidade de promover uma adequada rede de
transportes públicos (co-financiada pela administração central) que garanta a
todos o efectivo acesso aos mesmos.
4–
Pelos efeitos nefastos na economia local, nas condições ambientais e na
sinistralidade rodoviária, o Bloco combate a existência de portagens nas
ex-Scuts.
5– Os
eleitos do Bloco de Esquerda defenderão incondicionalmente a titularidade e
gestão pública dos serviços de captação e distribuição de água, saneamento e
recolha de resíduos sólidos urbanos, que são prestados em regime de monopólio,
dada a exclusividade do sistema para cada Município/ agrupamento de Municípios
e o caráter essencial destes serviços públicos.
6– O
acesso a sistemas de distribuição de água, saneamento e recolha de resíduos
sólidos urbanos constitui um direito fundamental do ser humano, devendo ser
assegurado o acesso a todos,
independentemente da sua condição económica e social. Assim, os eleitos
do Bloco de Esquerda defenderão o acesso gratuito a estes serviços básicos às
camadas mais vulneráveis da população.
7– De
igual forma, os eleitos do Bloco de Esquerda defenderão, como prioridade, a
racionalização dos consumos de água e da produção de resíduos sólidos urbanos,
quer através de campanhas de sensibilização, quer através da distribuição e
promoção da aquisição de equipamentos adequados à redução do consumo de água, à
separação de resíduos e à prática da compostagem de resíduos orgânicos. A
fixação de tarifários deverá incentivar a racionalização do consumo de água e a
prática da separação e compostagem de resíduos.
Justiça
Fiscal
1- O
crescente papel das autarquias locais na determinação das taxas de imposto
obriga a uma reflexão séria sobre as propostas do Bloco nesta sede. Assim, e
sempre considerando a necessidade de obter o máximo de justiça e equidade na
tributação, os autarcas do Bloco terão sempre em consideração a capacidade
contributiva e o princípio da progressividade do sistema fiscal.
2– Os
autarcas do Bloco privilegiarão medidas de discriminação positiva, em função da
menor capacidade contributiva, nos impostos sobre o rendimento e da utilidade
social dos bens na tributação do património. As nossas opções procurarão ainda
ter efeitos fiscais benéficos para a fixação de populações e para garantir a
coesão territorial.
3– Deve ser prevista a implementação de novas taxas decorrentes da ocupação do espaço público para atividades económicas, como no caso das ATM dos bancos.
4-
Os autarcas do Bloco defendem a inventariação dos prédios urbanos devolutos,
degradados e em ruína, bem como dos prédios rústicos em situação de abandono,
para que possam ser mais onerados em sede de IMI, propondo o desagravamento
fiscal dos prédios utilizados. Reabilitar é a solução.3– Deve ser prevista a implementação de novas taxas decorrentes da ocupação do espaço público para atividades económicas, como no caso das ATM dos bancos.
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