Opinião de Pedro Ribeiro, candidato do PS à presidência da Câmara do Cartaxo, que pode ser lida nesta edição do jornal O POVO DO CARTAXO
No dia 31 de Maio
promovi no auditório da Quinta das Pratas um debate sobre “Ambiente e
Sustentabilidade”, moderado pelo Professor Filipe Rato e que teve como oradores
o biólogo Pedro Guilherme e a Professora Catarina Pinheiro. Quero aqui registar
o meu agrado pela elevada participação – cerca de 100 pessoas marcaram presença
– e pela qualidade das intervenções sobre o que queremos para o futuro da nossa
terra. Falar de ambiente e de sustentabilidade é falar da qualidade do ar, da
água, dos solos e de soluções para os plásticos agrícolas. É falar de limpeza
das ruas, de recolha de lixo, de ecopontos. É falar de planeamento, de
ordenamento do território, de cuidar dos jardins e dos espaços verdes que ainda
resistem. É falar de mobilidade, de ruído, de energia. É falar de educação, de
cultura, de consciência cívica, de compromisso. Em suma: falar de ambiente e de
sustentabilidade é falar de pessoas, é falar de nós e do nosso futuro. Partilho
convosco as prioridades e os desafios que temos pela frente para defender a
qualidade ambiental da nossa terra:
1.
CONCLUIR A REDE DE SANEAMENTO. As obras de saneamento e de tratamento dos
esgotos dos Casais Lagartos, Casais da Amendoeira, Casais dos Penedos, Vale da
Pedra, Vale da Pinta, Lapa, Ereira, Valada, Porto de Muge, Reguengo e de alguns
casos ainda existentes nas freguesias de Vila Chã de Ourique e Cartaxo são a
minha prioridade. É tempo de passar das palavras aos actos e exigir à CARTÁGUA
o cumprimento do contrato para executar estas obras.
2.
LIMPAR AS LINHAS DE ÁGUA. As linhas de água são os pilares de um ecossistema
ribeirinho, fundamentais para o equilibro dos caudais em caso de cheias, de
secas ou para a drenagem dos terrenos próximos das suas margens. Em algumas
freguesias, nomeadamente no Cartaxo, são frequentes os registos de cheiros
nauseabundos provenientes das linhas de água que provocam um sentimento de
receio das implicações na saúde pública. É urgente actuar junto das entidades
que fazem descargas ilegais e proceder-se à limpeza/desobstrução dessas linhas
de água.
3.
DEFENDER O RIO TEJO. O Tejo a par de todo o potencial turístico que nos oferece
tem um valioso património biológico, composto por uma vasta diversidade de
flora e de fauna que urge preservar. Para defender esta riqueza ambiental do
Tejo proponho que o município crie a ROTA DA BIODIVERSIDADE em parceira com a
Junta de Freguesia de Valada, envolvendo as nossas escolas, a população e as
organizações ambientais do nosso concelho, particularmente o Projecto Palhota
Viva que tem muito trabalho desenvolvido nesta área.
4.
INVESTIR NA EDUCAÇÃO AMBIENTAL. O nosso compromisso com as gerações vindouras
passa pelo investimento na educação e formação ambientais, pela informação e
pelas acções de sensibilização. Neste contexto, a escola desempenha um papel
central para promover e adquirir práticas e comportamentos amigos do ambiente e
da sustentabilidade. Temos que ter bem presente que “a rua é o prolongamento da
nossa casa”. FAZER BEM ao futuro da nossa terra passará pela nossa capacidade
de ENVOLVER todo o universo educativo e as famílias para esta causa. Como diz um
célebre provérbio Índio “Nós não herdamos a terra dos nossos pais, pedimo-la
emprestada aos nossos filhos”.
Realço
que esta candidatura está aberta à vossa participação. Para nós a vossa opinião
conta, pelo que todos os nossos contactos estão disponibilizados em www.pedroribeiro2013.pt
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