quinta-feira, 10 de julho de 2014

Recomeço das obras do Setil dependentes de acordo entre duas empresas



Há vários anos que há promessas, intenções, concursos e até uma adjudicação. As obras ainda começaram, mas logo foram interrompidas e a população do Setil continua a esperar e a desesperar por um acesso minimamente decente à cidade do Cartaxo.

A empresa que ganhou a empreitada (Civilvias) está em graves dificuldades financeiras e não tem capacidade para concluir a intervenção, disse o presidente da Câmara do Cartaxo, Pedro Ribeiro, numa sessão do executivo camarário, em resposta a um cidadão que foi saber em que fase está o processo. Daí que a ideia da autarquia fosse rescindir o contrato e avançar para um novo concurso público.

Mas, entretanto, surgiu o interesse de uma outra empresa (Pragosa) pegar na obra e, nesta altura, estão a desenvolver-se negociações para que a Civilvias lhe ceda a sua posição, o que, a concretizar-se, tornará o processo mais célere.

Outro dos problemas tem a ver com o valor da obra que é demasiado elevado para a autarquia. Daí que os serviços técnicos estejam a passar a pente fino as intervenções constantes no concurso original e a dele retirar todas as que não sejam absolutamente essenciais, de forma a baixar o preço da empreitada.

Na última sessão do executivo, Pedro Ribeiro mostrou-se esperançado em conseguir um acordo entre as duas empresas, de forma a permitir o início da intervenção o mais rapidamente possível, para que esteja concluída antes do final do ano. Caso isso não aconteça, a Câmara perde os fundos comunitários previstos para a empreitada.

Sem comentários:

Enviar um comentário