No decorrer da festa comemorativa dos 78 anos dos Bombeiros
Municipais do Cartaxo foram deixadas críticas ao Governo por, alegadamente,
discriminar as corporações municipais em detrimento das voluntárias.
As críticas foram dirigidas pelo comandante dos
Bombeiros, David Lobato, e pelo presidente da Câmara do Cartaxo, Pedro Ribeiro,
que defenderam a ideia de que cumprindo estas corporações o mesmo tipo de
serviço das voluntárias é injusto que tenham de ser as câmaras municipais a
assumir quase por completo os custos.
O vice-presidente da Liga dos Bombeiros, Adelino Gomes,
respondeu que esta situação, bem como a da progressão de carreiras dos
bombeiros estava em fase de resolução. O anterior ministro da Administração
Interna tinha ficado de apresentar a legislação necessária para o efeito até ao
final do ano. Só que, entretanto, se demitiu, estando agora a Liga na
expectativa que a nova ministra cumpra o acordo.
O presidente da Câmara anunciou estar em contacto com o
Governo para tentar obter autorização especial para contratar mais bombeiros.
No último ano saíram oito efectivos e até ao final de
Janeiro irá sair mais um, pelo que é importante suprir este défice. De outra
forma, assume o comandante, pode haver problemas pontuais ao nível da prestação
de serviços. Até porque, por exemplo, no Hospital de Santarém “estamos com
tempos de espera na ordem das 2 horas e meia”. Se, na altura em que duas ou
três equipas lá estiverem, surgir uma qualquer situação mais grave e que exija
a ocorrência de muitos bombeiros, pode não ser possível avançar com todos os
meios humanos e materiais necessários.
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