A Drogaria Guedes, situada
no centro da cidade do Cartaxo, foi assaltada esta madrugada (20 de Dezembro).
Ao chegar ao estabelecimento de manhã, os proprietários depararam-se com a
fechadura da porta arrancada e o interior praticamente vazio. Os ladrões levaram
quase tudo o que se encontrava na drogaria, tendo apenas deixado os produtos
que estavam na montra. A polícia foi chamada ao local, estando a investigar o
assalto.
A Drogaria Guedes é um dos estabelecimentos mais conhecidos do Cartaxo e o mais
antigo. Este ano, celebrou 110 anos de existência, tendo sofrido uma
intervenção de recuperação da fachada, a qual foi concluída há cerca de um mês.
A Câmara do Cartaxo decidiu, na
sessão do seu executivo de 15 de Dezembro, rejeitar a proposta de aumento do
tarifário da água para 2015 apresentada pela concessionária das águas do
concelho, a Cartagua. No documento que justifica esta decisão, a autarquia
alega "terem sido identificados fortes indícios de que o processo de
formação do contrato e dos seus adicionais padece de erros
grosseiros".
Esta afirmação, explicou o
presidente da Câmara, Pedro Ribeiro, baseia-se em conclusões preliminares de um
relatório de auditoria jurídica e financeira aos contratos, que está a ser
desenvolvida.
Em especial, em causa está um
designado factor Z, incluído num contrato adicional negociado entre a empresa e
o anterior executivo, que prevê um aumento do tarifário suplementar de 5% ao
ano, a acrescentar à actualização normal.
Pedro Ribeiro há muito que vem
manifestando ter dúvidas sobre se se justifica esse aumento.
O relatório preliminar da auditoria
não foi, no entanto, distribuído aos vereadores da oposição, o que deverá
acontecer apenas depois de estar concluído. Uma situação criticada pelo
vereador Nuno Nogueira, do Movimento pelo Cartaxo, que, para além de outros, solicitou
este documento, de forma a poder estudá-lo e verificar se concorda com a
interpretação dada por Pedro Ribeiro. Na mesma linha foi a intervenção de
Vasco Cunha, do PSD, que a determinada altura manteve um diálogo um pouco mais
acalorado com o presidente da Câmara.
Apesar disso, o executivo deliberou
(com os votos favoráveis dos eleitos do PS e PSD e a abstenções dos vereadores
do Movimento pelo Cartaxo) rejeitar a proposta da Cartagua e aprovar um outro
documento que prevê que os aumentos do tarifário do próximo ano sigam a taxa de
inflação.
Uma afirmação do Papa Francisco está a causar grande entusiasmo entre as
organizações de apoio animal e, de uma forma geral, entre todos os que
defensores dos animais.
Confortando uma criança que se encontrava na Praça de S. Pedro, cujo cão
tinha morrido, o Papa disse, de acordo com o New York Times, que “um dia,
veremos os nossos animais outra vez na eternidade de Cristo. O Paraíso está
aberto a todas as criaturas de Deus.”
Uma afirmação que se opõe à visão conservadora que defende que os animais
não podem ir para o Céu por não terem alma.
Um ano e praticamente três meses após as eleições
autárquicas, em Vila Chã de Ourique (freguesia do concelho do Cartaxo), que foi
ganha por curta margem pelo PS, os órgãos autárquicos continuam sem estar
devidamente constituídos e instalados. Pior: na prática, existem duas
assembleias de freguesia, uma constituída pelos elementos do PS e CDU e a outra
pelos do PSD e Movimento pelo Cartaxo.
Em Setembro, os autarcas destes dois grupos políticos (que
são maioritários na assembleia) convocaram uma sessão em que votaram a
constituição de uma mesa constituída por elementos dos dois partidos.
Uma decisão que o PS considera ser ilegal e, portanto,
não reconhece essa mesa, continuando a achar que é a cabeça-de-lista do partido
mais votado nas autárquicas – a socialista Conceição Nogueira - que deve gerir
os trabalhos da assembleia até ser escolhido o membro que falta para o
executivo da Junta. Só a partir daí é que considera ser legalmente possível
eleger então a mesa da assembleia.
De forma que cada uma das partes passou a convocar a ‘sua’
assembleia. O PSD e Movimento pelo Cartaxo fizeram isso no dia 3 e como a porta
da Junta estava fechada, a sessão realizou-se… na rua.
No dia 11, a presidente da Junta, Conceição Nogueira,
tentou realizar uma sessão, mas só apareceram os eleitos do seu partido e o da
CDU. Como são quatro e foram eleitos nove para aquele órgão, não houve quórum e
a sessão não se realizou.
O principal ponto de discórdia que leva a este impasse
é o desacordo sobre quem deve ser o terceiro elemento a fazer parte da Junta.
Por lei, o presidente é o número um da lista que obteve mais votos, neste caso,
Conceição Nogueira, do PS. Os dois restantes membros têm de ser eleitos pela
assembleia de freguesia. Mas os nomes só podem ser propostos por, neste caso,
Conceição Nogueira. Acontece que PSD e Movimento pelo Cartaxo têm um total de 5
elementos naquele órgão e PS e CDU apenas contam com 4. Daí resulta que foi
possível, a eleição de um elemento do Movimento pelo Cartaxo (Carlos
Albuquerque), mas a maioria vota contra os nomes - socialistas – propostos por
Conceição Nogueira.
A alternativa para resolver o problema é a marcação de
eleições intercalares, mas ninguém se demite para que isso possa acontecer.
Entretanto, os problemas alastraram para a CDU, que até
agora vinha se mantinha à margem das polémicas, numa posição de equidistância.
No dia 11, a coordenadora concelhia retirou a confiança política ao seu único
representante na assembleia.
Enfim, há sempre novidades e animação em Vila Chã de
Ourique.