Hoje, tirei a manhã para resolver um problema. Melhor
dizendo, dez problemas, tantos foram os indivíduos a quem prometi o cargo demeu chefe de gabinete ou de adjunto, caso ganhasse as eleições, e que agora tenho de atirar pela borda fora.
Telefonei a cada um deles a desculpar-me muito, mas que
por razões imprevistas não poderia dar-lhes, para já, o tacho prometido. E
acrescentava que, obviamente, continuava a contar com eles e que depois de pôr
a Câmara na ordem, haveria de se encontrar uma alternativa.
Do outro lado ouvi um pouco de tudo: críticas, choros,
insultos e até ameaças de ordem física. E, curiosamente, no fim, quase todos
desabafaram ter ficado muito desiludidos comigo, pois pensavam que fosse um
homem de palavra.
Foi difícil, mas arrumei este assunto. E até fico
satisfeito por não os ter escolhido para a equipa. Não me ia safar a ter a
trabalhar para mim gajos que acham que os políticos devem ser homens de palavra
e cumprir as suas promessas. Do que eu me safei!
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