Há frases que são tão verdadeiras e geniais que mereciam ser distinguidas com um Óscar ou um Prémio Nobel. Como esta, de António Aleixo: "Há tantos burros mandando em homens de inteligência que, às vezes, fico pensando que a burrice é uma ciência".
Ou esta, de Agostinho da Silva: "Se fosse possível explicar-te tudo não precisarias de perceber nada". Churchill, o homem que impediu o louco do Hitler de tomar conta do mundo, também tem montes de frases que merecem ficar na história. Como esta: "O sucesso é ir de fracasso em fracasso sem perder o entusiasmo".
No desporto esta, do Ricardo Araújo Pereira, é a minha preferida: "O verdadeiro benfiquista é aquele que acredita sempre que o Benfica vai ser campeão. Mesmo quando isso é matematicamente impossível".
E Lobo Antunes acertou na mouche com este título de poema: “Todos os homens são maricas quando têm gripe”.
Mas quanto a títulos, o prémio maior vai para o do livro do Miguel Esteves Cardoso, “O amor é fodido”. O amor realmente é fodido quer quando corre bem quer quando dá para o torto. E imagino as cenas que deve ter provocado nas livrarias, com boa parte das pessoas que queriam comprá-lo a não terem coragem para pronunciar o seu título. Mas não foi por isso que o livro não vendeu que nem gingas. O amor pode ser fodido mas deu muito dinheiro a ganhar ao Miguel Esteves Cardoso.
(Opinião, Jorge Eusébio)
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