Ao fim de um ano, nada de muito relevante e de concreto
mudou no Cartaxo. É visível que a actual maioria socialista se desdobra em
reuniões e contactos, mas, na prática, os resultados não são palpáveis. É
verdade que se evitaram males maiores, que a Câmara mantém-se de portas abertas
e com os serviços essenciais a funcionar, mas a sua situação financeira
continua a ser péssima. O PAEL não chegou a vir e os fornecedores continuam à
espera de receber aquilo que lhes é devido. Pode ser que, nos próximos tempos,
se concretize o Plano de Apoio Municipal e esse problema se resolva.
Uma das grandes promessas eleitorais de Pedro Ribeiro
era acabar com o desmazelo dos espaços públicos. Ao fim de um ano,
objectivamente, as coisas não parecem ter melhorado a este nível, antes pelo
contrário. A acrescer aos problemas com a recolha de lixo.
A empresa municipal RUMO 2020 não encerrou. O
braço-de-ferro com a Cartagua mantém-se. O processo de auditoria externa da
Câmara foi enrolando e muito provavelmente não dará em nada.
A nível político, há a situação inacreditável que se
continua a viver em Vila Chã de Ourique e a que lavra na Lapa/Ereira.
Pela positiva, há a registar os acordos que foi sendo
possível fazer com os principais credores. Também o entendimento com
os bancos (agora, parece que o BES/Novo Banco roeu a corda) permite evitar
males maiores. As intervenções em duas ou três estradas, entre as quais a de Santana
são pontos a favor da equipa de Pedro Ribeiro. No entanto, a situação das
restantes estradas e caminhos é péssima.
Registo ainda dois triunfos. O concelho só ter visto
fechar uma escola, muito devido à insistência de Pedro Ribeiro, e o sucesso do
festival Reverence Valada, que, embora realizado por um privado, contou com o
empenho e o apoio possível por parte da Câmara.
De resto, muito empenho, muitos contactos e reuniões
para tentar encontrar formas de resolver situações que se foram acumulando ao
longo de muitos anos. Pode ser que desse labor surjam frutos nos próximos
tempos.
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