A falência do
Banco Espírito Santo apanhou a Câmara do Cartaxo por tabela. A autarquia tem
uma dívida para com aquela instituição financeira de 2,75 milhões de euros, que
havia sido renegociada há pouco mais de dois meses com os então administradores
do BES.
Acontece que,
como se sabe, o banco entrou em colapso e em cena surgiu o Banco Novo que ficou
com estes créditos. Na sessão de Câmara desta Segunda-feira (1 de Setembro), o
presidente da Câmara local, Pedro Ribeiro, informou a vereação de que a
administração do Banco Novo não aceita o acordo de renegociação feito, pelo que
ele fica sem efeito e tudo volta à estaca zero.
O acordo que
havia sido feito implicava o pagamento da dívida em 20 anos, à taxa de juro da
Euribor a um ano mais um spread bancário de 5,5 por cento.
Com o acordo
desfeito fica também sem efeito o Plano de Reequilíbrio Financeiro (PRF) da
autarquia, que, para além do BES, envolvia renegociação da dívida com a Caixa
Geral de Depósitos, o Santander Totta e o BPI.
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