quinta-feira, 24 de julho de 2014

Homem ameaça "rebentar" com uma estrada pública

Vasco Rodrigues Ferreira, morador na zona dos Casais da Lapa, no concelho do Cartaxo, foi à sessão do executivo daquela Câmara Municipal anunciar que está a pensar destruir uma estrada que a Câmara fez há cerca de cinco anos. Alega que a estrada ficou mal feita e que acaba por conduzir os cursos de água para a sua propriedade, partindo os muros aí existentes e causando-lhe grandes prejuízos.
Aquele munícipe diz estar farto reclamar e pedir para que a autarquia resolva o problema, pelo que, agora, tenciona ser ele a resolvê-lo, de forma radical. Perante o vice-presidente, Fernando Amorim, (que dirigia os trabalhos) e restante vereação assumiu que a sua intenção é “rebentar a estrada toda e chamar os jornais para verem o que se passa”.
O vice-presidente disse que o processo não tem estado parado, mas que não é possível resolver o problema sem que tudo esteja devidamente fundamentado. Propôs a marcação de uma reunião com o munícipe, para lhe ser explicado todo o processo desenvolvido e o que está previsto ser feito.
Numa primeira fase, Vasco Rodrigues Ferreira aceitou participar na reunião, mas acabou por sair do salão nobre de forma intempestiva, voltando a ameaçar partir a estrada.

quarta-feira, 23 de julho de 2014

Autarcas contra obrigação de financiarem o Fundo de Apoio Municipal


Os presidentes das Câmara de Benavente e de Salvaterra de Magos manifestam-se contra a obrigatoriedade de serem os municípios a financiar metade do Fundo de Apoio Municipal que tem como objectivo ajudar as câmaras em pior situação financeira.

É que a verba que vão ter de desembolsar, ao longo de sete anos, é vultuosa. No caso de Benavente, pelas contas de Carlos Coutinho, vai ter de entregar ao Fundo cerca de um milhão de euros. Também o seu colega de Benavente, Hélder Esménio, fez as contas e chegou à conclusão que vai ter de pagar 605 mil euros.

Os autarcas dizem tratar-se de uma punição sem sentido para as câmaras que souberam gerir os dinheiros públicos. Por outro lado, lembram que, no geral, o sector autárquico, deu um contributo positivo para a diminuição da dívida pública e defendem que deveria ter sido encontrada para as autarquias em maiores dificuldades uma solução parecida com a que se encontrou para a banca.

Câmara empresta funcionários ao fisco




A Câmara da Azambuja vai emprestar dois funcionários ao Fisco. A autarquia vai colocar a trabalhar na repartição local das Finanças um elemento a tempo inteiro, para tarefas administrativas, e disponibilizar um outro, um dia por semana, para auxiliar aquele serviço na identificação de imóveis e possíveis alterações não averbadas. A cedência dos dois funcionários da autarquia, pelo período de um ano renovável, é efectuada a título gratuito.

A Câmara diz que, com esta decisão, pretende dar um contributo para garantir a manutenção e a melhoria do funcionamento do único balcão das Finanças no Concelho de Azambuja. 

terça-feira, 22 de julho de 2014

Feira de Todos os Santos não muda para o centro da cidade do Cartaxo

Afinal, a Feira de Todos os Santos do Cartaxo não vai mudar de local. Pelo menos, este ano. Depois de desenvolver várias iniciativas e reuniões com o objectivo de passar a feira para o centro da cidade, agora a Câmara chegou à conclusão que ainda não estão criadas as condições para que isso aconteça. De forma que esta edição - a decorrer entre 30 de Outubro e 2 de Novembro - vai decorrer no espaço habitual. Para o ano, logo se vê.

sexta-feira, 18 de julho de 2014

Torneio da Pedra Medieval


Tudo pronto para as Comemorações da Batalha de Ourique


Está quase pronta toda a estrutura que vai acolher a edição deste ano das Comemorações da Batalha de Ourique.
O certame arranque esta Sexta-feira (18 de Julho), a partir das 20 horas, com a concentração de mercadores, convidados e figurantes no Largo do Gil, seguindo, depois, em desfile para o local das festas, o Terreiro do Mercado, situado junto à igreja.

Um dos responsáveis pelas comemorações é Hélder Anacleto, que diz seguir esta edição o figurino habitual, embora com algumas novidades. A base essencial é a recriação da batalha, que tem lugar no Sábado à noite, a qual depois dá origem a uma série de outras iniciativas complementares, tais como uma mostra de armas e demonstração equestre e a Coroação do Rei D. Afonso Henriques. Danças medievais, demonstrações de falcoaria e torneio da pedra medieval são outros dos motivos de interesse deste certame.

Este ano, uma das novidades é um espectáculo teatral encenado por Frederico Corado, que se chama “Pânico nas masmorras de Ourique”. Nesta edição há também a participação de escolas do concelho, cujos alunos fizeram trabalhos sobre a Batalha de Ourique, os quais vão ser avaliados, sendo entregues lembranças simbólicas aos premiados.

A Batalha de Ourique teve lugar em 25 de Julho de 1139, envolvendo um exército cristão, comandado por D. Afonso Henriques, e tropas muçulmanas. Apesar de estarem em inferioridade numérica, venceram os comandados por D. Afonso Henriques, que resolveu auto-proclamar-se rei de Portugal.
O local da batalha divide os historiadores, defendendo alguns que ela se deu em Vila Chã de Ourique (concelho do Cartaxo).


quinta-feira, 17 de julho de 2014

Incêndio em Vila Chã de Ourique




Um incêndio deflagrou na tarde de Quinta-feira (18 de Julho) num armazém de Vila Chã de Ourique, situado perto da igreja. No seu interior estavam guardados materiais de decoração que são usados nas festas populares, tendo muitos deles ardido.

O fogo foi combatido pelos Bombeiros Municipais do Cartaxo, que, de imediato, e de acordo com o seu comandante, David Lobato, fizeram deslocar para o local seis viaturas e 20 elementos da corporação. O alerta chegou aos bombeiros já depois das 19 horas e por volta das 19H45 o fogo encontrava-se extinto.

Passagem da gestão dos centros de saúde para as câmaras é "um disparate"


O presidente da Câmara de Salvaterra de Magos não poupa nas palavras. É “um disparate” a ideia do Governo de passar a gestão dos centros de saúde para as câmaras.
Se de uma forma articulada e global, o Governo não consegue resolver os problemas, sobretudo, ao nível da contratação de médicos e do financiamento, Hélder Esménio não está a ver como é que as Câmaras, com os seus fracos recursos e de forma desgarrada, o conseguirão fazer. A concretizar-se esta ideia, será “um retrocesso”.